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Open Finance no Brasil: por que o país está virando referência no tema

Quando o assunto é o avanço do Open Finance no mundo, dificilmente o Brasil fica de fora da discussão.  O país está liderando a corrida na América Latina, com o Open Finance no Brasil atingindo uma evolução tão rápida, que vem chamando a atenção dos mercados desenvolvidos – e até mesmo servindo de modelo para outros países. 

De acordo com o último relatório trimestral divulgado pelo Open Finance Brasil, referente ao desempenho do quatro trimestre de 2022, o país coleciona progressos intensos, tornando-se cada vez mais referência em Open Finance. No período, o número de chamadas de APIs subiu 25%, o número de consentimentos ativos aumentou 94,8% e chegaram ao mercado brasileiro quatro novas ITPs – iniciadoras de pagamento. 

Alguns especialistas que acompanham o crescimento do Open Finance globalmente apontam a possibilidade de o Open Finance no Brasil caminhar lado a lado com países que estão na linha de frente no tema, como é o caso do Reino Unido, fonte no qual o Banco Central buscou subsídios para criar o ecossistema no país. 

No entanto, o país segue atrás de mercados como o americano, no qual o conceito de compartilhamento de dados já está enraizado na mentalidade do consumidor, mesmo com a ausência de regulamentação. Em paralelo, o acesso ao capital por parte das fintechs também tem ajudado no crescimento do Open Finance por lá. 

Por que o Open Finance no Brasil está se tornando referência mundial? 

Apesar de ter ganhado protagonismo recentemente, o Open Finance no Brasil está evoluindo com rapidez. Atingiu a marca de 5 milhões de contas conectadas em menos de um ano após o primeiro prazo de implementação – algo que o Reino Unido não conseguiu em cinco anos. Além disso, mesmo com um número menor de provedores de serviços se comparado com a Europa e o próprio Reino Unido, o crescimento do Open Finance no país sinaliza importantes conquistas. 

Segundo análise da versão mais recente do Global Open Finance Index Baseline Report, feito pelo Open Banking Excellence (OBE) em parceria com a Universidade de Oxford – que enfatiza o crescimento do Open Finance no Brasil -, um dos pontos altos do país, que o coloca cada vez mais perto de torná-lo referência em Open Finance, é a sua agenda mais ampla voltada para as finanças abertas. 

O documento destaca a opinião de Aristides Cavalcante, head de Tecnologia do Bacen, que destaca o fato de que o princípio da reciprocidade – se a instituição acessa os dados, também precisa compartilhá-los – tem sido o principal impulsionador da iniciativa Open Finance no Brasil.  

“Além disso, há também a contribuição da interoperabilidade. Não queremos que as APIs se conectem somente aos bancos maiores, o que não abordará a questão da concorrência. Caso contrário, se a instituição já estiver conectada a 80% do mercado, pode fazer mais sentido desenvolver produtos com outras empresas do que estender serviços a todo o mercado, limitando os benefícios sociais que podem ser gerados pelo Open Finance”. 

Números mais recentes do Open Finance no Brasil 

No quarto trimestre, o Brasil registrou avanços significativos no Open Finance: 

  • Mais de 4,9 bilhões de APIs; 
  • Mais de 18,7 milhões de consentimentos ativos para mais de 13,4 milhões de clientes únicos; 
  • 16 ITPs certificadas e habilitadas para operar no país; 
  • 822 instituições ativas; 
  • Mais de 150 conglomerados participantes; 
  • 9 APIs já estão na fase 2.
     

O que esperar do Open Finance no Brasil daqui em diante? 

Mesmo com o crescimento expressivo dos principais indicadores, o Open Finance no Brasil ainda tem um longo caminho pela frente para ser mais popular entre os brasileiros. Já há diversas iniciativas em andamento, porém ainda faltam alguns degraus para as empresas subirem e entregarem uma cartela de produtos e serviços hiperpersonalizadas, com taxas de juros mais baixas. 

Já é possível notar algumas inovações acontecendo, como a presença de agregadores financeiros e novos aplicativos de gerenciamento financeiro que ajudam a população a ter uma visão mais ampla e clara de suas finanças. 

Para o Banco Central, o Open Finance estará em constante evolução, incluindo, além dos produtos e serviços mais adequados à realidade de cada consumidor, uma entrega feita com segurança, além de aprimorar o relacionamento dos brasileiros com o sistema financeiro, abrindo novas portas para aumentar a bancarização. 

Trabalhando desde 2020 com o Open Finance no Brasil, a klavi acompanha a evolução do ecossistema e evolui suas ferramentas à medida que os novos passos acontecem, para atender às demandas que vão surgindo. 

Se sua empresa ainda não está alinhada com o Open Finance, mas quer estar posicionada estrategicamente para os avanços dos próximos anos, entre em contato com o nosso time e te apresentaremos todas as nossas soluções. 

 

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