O Open Finance, desde quando ganhou corpo no Brasil, jogou luz no papel importante que esse movimento exerce para promover a inclusão financeira, permitindo que mais pessoas sejam inseridas no sistema, não somente com o compartilhamento de seus dados, mas também com acesso a produtos financeiros melhores e de menor custo.
O tema é de relevância, já que a população desbancarizada ainda é expressiva – de acordo com um levantamento feito pela Brink’s e a Fundação Dom Cabral, 38,5% dos brasileiros não têm conta em banco e 53,4% preferem o dinheiro como forma de pagamento.
A inclusão financeira com o Open Finance também tem um papel importante na redução do endividamento dos brasileiros, que alcançou um patamar histórico, atingindo 77,9% da população do país, segundo informações da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Além disso, uma das pesquisas mais recentes do Serasa apontou que 69,43 milhões de pessoas entraram neste ano com o nome restrito.
Com a aceleração da digitalização, por conta da pandemia da covid-19 – que promoveu transformações no sistema financeiro – muitos desbancarizados passaram a ser olhados com mais atenção pelas fintechs e bancos tradicionais, que, com a ajuda do Open Finance, desenvolveram produtos e serviços voltados a esse público.
Fintechs promovem inclusão financeira
Por trabalharem com públicos específicos, as fintechs conseguem conhecer mais a fundo o seu cliente, o que, segundo especialistas, faz toda a diferença, principalmente para a população desbancarizada ter acesso à inclusão financeira, ajudando-as a pedir crédito, encorajando-as a investir e a fazer movimentações financeiras.
De acordo com dados da pesquisa Fintech Deep Dive 2022, feita pela PwC com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), 72% das fintechs estão desenvolvendo soluções voltadas para o Open Finance. E mais da metade delas acreditam que a inclusão financeira é um dos principais caminhos que oferecem oportunidades de negócios na América Latina.
Outros números também reforçam essa percepção de que a inclusão com o Open Finance pode trazer bons frutos. De acordo com o Relatório sobre Fintechs da América Latina, divulgado pelo LatAm Intersect PR e Fintech Nexus, 53% dos 250 profissionais entrevistados acreditam que levar serviços financeiros aos desbancarizados é uma área próspera de atuação.
A inclusão financeira é também um dos objetivos-chave na agenda do Banco Central do Brasil (Bacen) voltada ao Open Finance, que prioriza a inovação, abertura do mercado e o desenvolvimento de produtos mais adequados à realidade dos brasileiros. O país inclusive está entre as três nações que escreveram metas voltadas para o tema em legislação específica sobre o assunto.
Avanços do Open Finance no 4T22
De acordo com o último relatório do Open Finance Brasil, referente aos resultados do quarto trimestre de 2022, o Open Finance segue avançando para promover a inclusão financeira no país.
Confira a seguir os números atualizados:
- 3,50 bilhões de chamadas de APIs (alta de 25%)
- 18,7 milhões de consentimentos ativos (avanço de 94,8%)
- 822 instituições ativas
- 4 novas ITPs, somando 16 ao total
Concessão de crédito com a inclusão financeira
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com as informações dos clientes em mãos, o sistema financeiro – incluindo fintechs e instituições tradicionais – poderão ofertar produtos com taxas justas, pelo fato de poderem calcular um score de crédito mais eficiente, que até então era feito levando em conta o histórico negativo e o Cadastro Positivo.
E sai na frente a empresa que investir estrutura tecnológica moderna, alavancar os dados, entender a importância de ferramentas ligadas ao analytics, além de digitalizar as jornadas dos usuários.
Nesse sentido, o Open Finance se tornou um movimento importante para ajudar as empresas de crédito na tomada de decisão e inclusão financeira. Além disso, as soluções que a klavi oferece ao mercado também auxiliam nesse processo, embutindo inteligência aos dados, auxiliando essas companhias a terem uma visão melhor da jornada de consumo e informações sobre renda do usuário, o que ajuda a reduzir a inadimplência.
Decisão rápida ajuda na inclusão financeira
Para este ano, a klavi pretende investir cada vez mais na capacidade de inteligência analítica, com o intuito de ajudar os clientes a tomarem decisões rápidas e assertivas usando dados abertos. “O mercado precisa de soluções que apoiem as empresas no processo de tomada de decisão. O Open Finance prevê a coleta de um número gigantesco de dados. Tratá-los, transformá-los e aprender a trabalhá-los é, sem dúvida, um dos grandes desafios”, ressalta Bruno Chan.
Iniciativas como essa se somam aos movimentos feitos pelo ecossistema que envolve o Open Finance para impulsionar a inclusão financeira no Brasil.
Para entender melhor como sua empresa pode aproveitar melhor os dados advindos do Open Finance e promover a inclusão financeira no país, entre em contato com o time da klavi!